O acidente com a bicicleta (no primeiro episódio do anime) colocou
Ash em coma. Dias mais tarde ele foi encontrado e foi levado as pressas
ao hospital e tratado com fortes remédios, o que explica porque a Equipe
Rocket tornou-se menos perigosa. Os remédios fizeram efeito e
estabilizaram o seu coma, tornando os sonhos, antes assustadores, agora
agradáveis, permitindo a ele viver as suas fantasias de mestre Pokémon.
Após os primeiros episódios, a série é o resultado do subconsciente
de Ash realizando seus desejos, além de tentar escapar da realidade. Se
Ash perceber que está em coma, ele iria acordar, mas sofreria dano
cerebral, portanto ele tem de derrubar todas as suas barreiras mentais
uma por uma ate que ele possa entender a si mesmo e escapar do coma (já
que sua mente não vai deixá-lo escapar ate que ele aceite a si mesmo).
Mais evidencias vem do fato de que apesar das suas jornadas
levarem-no a vastas distancias, ele nunca anda de bicicleta por ter
desenvolvido uma fobia.
O coma e a fantasia também explicam porque ele não muda muito
fisicamente. Também explica o socialismo mundial, pois ele imaginou um
sistema de governo seguro que iria operar suavemente e manter o mundo
‘girando’, permitindo que as suas aventuras ocorram do jeito que
ocorrem. Também explica como uma criança pode sair sozinha
em um mudo cheio de perigosos e selvagens animais, e porque toda cidade
tem a mesma policial e todo centro Pokémon tem a mesma enfermeira. Joy e
Jenny ele conhecia de sua cidade, e elas agem como uma rede de
segurança ou âncora, permitindo a ele se sentir seguro não importa onde
ele vá. Joy e Jenny representam estabilidade. Os professores representam
os ideais de Ash, e é por isso que Gary vira um professor. A fantasia
também explica porque toda vez que ele entra uma nova região,
praticamente ninguém ouviu falar dele, apesar de suas conquistas. Como
poderia Paul, o rival da região de Sinnoh, não conhecer alguém que ficou
pelo menos entre os 16 primeiros nas 3 ligas e aniquilou a Liga Laranja
e a Batalha da Fronteira?
Continuando
para os personagens próximos a ele, os parceiros de viagem de Ash são
os aspectos de si que ele aprecia, mas não gosta de associar a si. Brock
é a sexualidade reprimida de Ash. Ash entrou em coma ainda virgem e
precisava de uma válvula de escape para suas crescentes frustrações
sexuais; como ele nunca experimentou o sexo, Brock nunca deve conseguir
também. Mas Brock não é só a projeção da sexualidade de Ash, ele também é
uma projeção dos instintos paternais de Ash. Brock deixa seus irmãos
para sair em uma jornada com Ash porque Ash não consegue lidar com tanta
responsabilidade na sua idade. A permanência de Brock com a professora
Ivy foi uma tentativa de suprimir sua sexualidade.
Você pode perceber
que James teve muito mais diálogos durante essa parte da série, além de
ser muito mais sensível e emocional com seus Pokémon e revelando a
maioria de seu passado. Ash não gostou muito disso, portanto Brock
retorna horrorizado e recusa a falar sobre o assunto (o subconsciente de
Ash estava reprimindo ele durante aquele tempo, então ao invés de um
sentimento de medo, ele não sabe o que aconteceu). Mais evidencia de que
Brock é a sexualidade de Ash é que ele retorna a série sempre que Ash
descobre um novo aspecto feminino de si mesmo.
Misty é o primeiro desses aspectos que encontramos. Como ela é a
primeira e porque ele é apenas um aspecto de Ash são explicações para o
porque de Misty ser tão presente na série mas é, no fim das contas,
inalcançável (porque ele praticamente não conhecia ela antes do coma).
Como Misty é o seu primeiro interesse amoroso, mesmo que
subconscientemente, ele precisava que ela crescesse mais. Ele achava que
pessoas só poderiam haver relacionamentos
após ficarem adultos. Na pratica, porem, ele descobre que não consegue
lidar com isso (por não ter experiência no mundo real) e quer a Misty
agressiva e arrogante que ele conheceu, portanto não deixando ela ficar
com o Togepi. É notável nessa parte da história um abuso constante para
com a sua sexualidade (Brock), e o eventual amansamento até que ela
acaba ficando por trás dos panos. Como Ash era muito apegado a ela, isso
foi traumatizante e após essa experiência, todos ao seu redor que
ameace ficar mais maduro rapidamente acaba saindo e dando lugar a um
substituto mais inocente.
Gary Carvalho é o que Ash deseja ser. Gary queria ser o melhor,
conseguiu isso, e depois retornou a uma vida normal. Ash precisa que
alguém seja bem sucedido em seu mundo ou então ele não poderá validá-lo e
ele começará a questionar porque ele está onde está. É uma armadilha do
subconsciente para evitar que ele fique ciente de sua situação. Sua
mente deve ter concluído que o descobrimento do coma por Ash
imediatamente o tiraria dele, causando dano cerebral, então ele pegou
algo que Ash já gostava e com ele construiu um caminho seguro que o
levaria para fora do coma. Porém, Ash é muito complacente para manter-se
de pé e lutar para sair da sua situação, e, portanto, não pode escapar.
Por isso ele continua encontrando Pokémons lendários. É a forma que a
mente usa para mostrar a ele que ele pode fazer grandes coisas se ele
tentar, e é uma forma de encorajá-lo a seguir adiante.
A Equipe Rocket são as qualidades de si mesmo que Ash acha ser
negativas mas está vindo a aceitar. Jesse e James querem agradar
Giovanni, o pai de Ash, e Jessie engana o submisso James em executar
seus planos para conseguir isso. Meowth especialmente quer agradar a
ele porque ele lembra dos bons tempos com Giovanni. Isso coloca Meowth
em uma categoria conhecida como a inocência (corrompida) de Ash. Isso é
aparente porque Meowth pode falar. Na verdade, a motivo de Meowth poder
falar é para que Ash possa eventualmente aceitar os aspectos da Equipe
Rocket como partes de si mesmo.
Ash tem problemas com seu pai, então ele o colocou na liderança da
organização do mal e o satanizou. Pode até haver uma Equipe Rocket (no
mundo real) mas dificilmente o pai de Ash é o líder deles. Ash
provavelmente acredita que a separação entre seus pais foi parcialmente
culpa sua, mas também culpa parcialmente seu pai. A separação fez sua
mãe sair da cidade e ir para Pallet e é a razão inicial para Ash sair em
sua jornada: escapar do caos da sua casa. Mas toda a Equipe Rocket,
incluindo Butch e Cassidy, simbolizam sua incapacidade de escapar das
armações de seu pai.
James
é a homossexualidade implícita (o que necessariamente não torna Ash
homossexual) e ingenuidade, e Jesse é a vaidade e manipulação. Como
Meowth tem potencial para se curar, e não quer ser do mal, isso
novamente encaixa na teoria das personalidades conflitantes e ódio
próprio. A Equipe Rocket se traveste (Nota: não no sentido de serem
travestis, mas sempre nos planos deles quando eles usam disfarces, James
se veste de mulher, e a Jesse se veste de homem) porque Ash está
explorando sua sexualidade (uma faceta diferente da que Brock
representa) e isso é um método que permite seu lado gay/vaidoso
experimentar livremente. Quando ele percebeu que isso (travestismo) não
era algo para ele, o seu lado livre parava de experimentar com isso.
Max veio com May. Ele representou o Ego e ela representou o Id com
grandes ambições naquela sessão.Eles trabalharam
durante um tempo, mas como Ash é um adolescente, sua sexualidade tinha
que retornar. Ele continuou a se reinventar e eventualmente escreveu
novos aspectos de si, mas sua mente lentamente trouxe os velhos de volta
como um suporte para tornar a transição mais fácil.
Dawn é Ash dando a si mesmo uma chance para amar. Como ele já
estabeleceu Misty como alguém que ele não vai a lugar nenhum, ele criou
uma nova garota, uma que era mais parecida com ele, e menos violenta.
Você pode notar que enquanto May e Misty não toleravam Brock, Dawn
parece ignorá-lo.
Tracey, o criador, era um futuro possível para Ash que ele descartou.
Esse futuro era um em que ele saia para trabalhar com o professor (a
visão de Ash de um pai perfeito) quanto Tracey corrompeu a dinâmica que
Ash tinha com suas outras possibilidades. Com a mente de Ash lutando
contra o coma e Ash vendo essa pessoa como um companheiro, Tracey foi rapidamente substituído por um rival mais ameaçador.
Pikachu representa a humanidade de Ash, por isso que há os episódios
em que eles se separam e Ash quer desesperadamente encontrá-lo, ao ponto
de trabalhar junto com a Equipe Rocket (aspectos de si que ele
normalmente não se associaria). A Equipe Rocket quer roubar o Pikachu e
dá-lo a Giovanni. Jesse e James vão sempre se opor a Ash porque o mero
pensar de que sua humanidade está nas mãos de seu pai assusta Ash.
Porem, essa é a mesma razão que faz com que ele trabalhe com essas
partes de si para evitar que sua humanidade seja perdida. Ash não
conseguiu evoluir Pikachu porque isso significaria desafiar o conceito
de quem ele era, o que o deixaria inconfortável enquanto ele ainda
enfrenta seus problemas iniciais.
O narrador é a manas superior de Ash, recapitulando e explicando o progresso que ele fez e o
que ele vai encarar pela frente, permitindo a si mesmo observações sobre
qual a melhor forma de o acordar.
Os métodos da Equipe Rocket gradativamente ficam mais e mais
engraçados/absurdos porque Ash é apenas uma criança imaginando essas
coisas. Por isso todo mundo acredita nos disfarces da Equipe Rocket. Ele
sabe que são eles (pelo menos no subconsciente), mas escolhe ignorar
isso para que ele possa melhorar a si mesmo. De certa forma, o Ash que
quer escapar está sabotando o Ash que quer ficar perdido em sua mente
para que possa haver mais conflito, e possivelmente a eventual fuga. A
fuga sendo conseqüência de finalmente aceitar quem ele é, pois, como
mencionado anteriormente, a Equipe Rocket é a forma de Ash lidar com
aspectos que ele se sente desconfortável de lidar sozinho.
Você pode lembrar que no início da seria existiam animais e
referencias a animais. Por exemplo, o peixe no aquário do ginásio de
Cerulean, ou que a Pokedex descreve Pikachu como similar a um rato.
Esses animais não importam para a psique de Ash e portanto não vem muito
a tona. Se Ash adorasse cachorros, tudo seria sobre diferentes raças de
cães, e torneios de luta entre cães, mas enquanto a serie prossegue,
você vê menos animais e mais Pokémons. Isso pode ser um sinal de que a
mente de Ash está se deteriorando. Como ele está em coma, ele está
esquecendo de alguns animais e máquinas e os substituindo por Pokémons.
Isso pode explicar coisas como Pokémons elétricos funcionando como
geradores de energia; esses são sinais de que a sua memória do mundo
real está escapando cada vez mais conforme o tempo passa. O reino dos
Pokémons será idealizado continuamente já que ele não tem estímulos do
mundo real. A mente de Ash pode ou não estar deteriorando, mas ele está
ficando cada vez mais acostumado as regras do seu mundo de mentira. Os
Pokémons são as racionalizações para o funcionamento de sua fantasia. É a
síndrome foi um mago quem fez. Se ele não sabe como que algo funciona,
suam mente diz Pokémon.
Os Pokémons na equipe de Ash, porem, servem para mostrar os problemas
e aspectos de si. Por exemplo, Charmander representa o seu ímpeto
sexual (não sua sexualidade, como Brock). Inicialmente é uma coisa fácil
de controlar, mas eventualmente se transforma em um inferno de chamas
de desobediência pois Ash não entende sua sexualidade e portanto não tem
como aliviar ela ou mantê-la em níveis normais. Bulbasaur era sua recusa em mudar, refletida em quando ele decide não
evoluir e quase ficou para trás ao menos que Ash batalhasse contra ele.
Squirtle era sua vontade de seguir os outros, evidenciado pela gangue
que ele andava, apesar de ele ser o chefe da gangue, eles eram vistos
como um grupo, e o subconsciente de Ash apenas lhe deu o mais forte.
Butterfree era sua esmagadora solidão, o que ele conseguiu resolver
quando ele soltou o Pokémon para se juntar a um bando. Os seus Pokémons
tipo Voador são sua imprudência, sempre disposto a sacrificar algo sem
aviso para vencer. Quando Ash está trocando Pokémons, é uma tentativa de
empurrar seus próprios problemas para outra pessoa; porem, ele percebe
isso e normalmente troca de volta rapidamente.
Não só os Pokémons de Ash são manifestações de diferentes partes de
si mesmo, os Pokémons de outros treinadores são também. Koffing e Ekans
simbolizavam a vontade da Equipe Rocket de mudar, por isso eles evoluem.
Quando a sua mente pode superar essa barreira e permitir a eles mudar
uma vez, isso deu a ele a chance de realmente mudar.
Uma nota interessante é que Pupitar é uma racionalização: um Pokémon
que um rival pegou antes de encontrar ele. Até Ash acharia estranho se
todo mundo que ele encontrasse não tivesse nada dos lugares que essa
pessoa visitou antes.
Outros treinadores são formas mais diretas dos seus problemas; são os
que ele tem que ou aceitar ou simplesmente suprimir. Lideres de Ginásio
são aspectos mais primários de sua personalidade, com cada Pokémon
sendo mais forte que o ultimo, para mostrar um nível de habilidade que
ele pode ter caso ele se dedique. Na verdade, ele está batalhando com
uma parte dele que ele não gostaria de ter sob controle. Originalmente,
Ash tinha as batalhas, que evoluíram em batalhas em equipe e concursos. A
explicação para isso é que os problemas de Ash ficaram cada vez mais
complexos. O fato que ele usa problemas que ele já dominou para vencer
são sinais de que ele está ficando mais forte.
Ash solta seus Pokémons porque sua mente está forçando ele a se
livrar deles. Assim que ele treina um time extremamente forte, um
torneio chega, e após todas as lutas do torneio ele tem que ir a uma
nova terra para novos desafios. Mas com um time extremamente forte, não
haverão desafios, e não haverão formas de motivá-lo a ir além, então a
parte de Ash que quer ficar em coma e continuar a jornada se livra de
seus problemas solucionados ara que ele possa continuar e superar os não
solucionados. Isso é essencialmente sua mente forçando ele a resolver
seus problemas.
Os rivais de Ash e a Elite dos Quatro são a parte mais forte desse
ciclo. Possuindo Pokémons praticamente imbatíveis, eles representam o
que pode e o que não pode ser obtido. Os rivais de Ash são todos
possíveis futuros que ele imagina para si (perceba que todos eles são
mais velhos que ele). Isso iniciou com Gary, alguém que Ash conhecia da
vida real e acabou virando quase um deus em sua mente, mas Gary
progrediu e mudou para acomodar a visão de Ash de si próprio e seu maior
desejo, eventualmente virando um professor após vencer a Elite dos
Quatro. Com Gary aposentado, sua mente precisava de um novo rival para
ele, daí o nascimento de Richie (a boa parte de sua rivalidade) e Paul.
Paul é a ultima tentativa da mente de Ash de tirá-lo do coma, para
forçar Ash a entender que esse mundo perfeito não é a melhor opção ou
caminho para acordar. Paul é a sombra de Ash, uma pessoa que quer sempre
se esforçar cada vez mais, e a parte dele que vai fazer de tudo para
escapar desse mundo do coma.
Mewtwo é uma nova forma de tratamento, feita com impulsos elétricos e
uma maquina para tentar fazer Ash acordar, derrubando todas as suas
barreiras mentais (os Pokémons do primeiro filme). Na mente de Ash,
Mewtwo e seus clones eram (no mundo real) o tratamento para os
sentinelas mentais que estavam protegendo Ash e mantendo-o em coma: os
Pokémon do seu mundo. Os clones eram a oposição aos problemas que Ash
achava ter solucionado, portanto cada um apareceu para Ash como a cópia
exata da sua defesa. Os clones não jogavam pelas regras do mundo de Ash,
eles não usavam nenhum golpe especial dos Pokémon; eles apenas
derrotavam suas contrapartes através de força bruta. O tratamento estava
funcionando.
Houveram efeitos colaterais. As descargas elétricas começaram a
afetar o sistema nervoso de Ash, e se o tratamento continuasse, ele
seria paralisado. Sua mente manifestou isso no mundo imaginário quando
Ash foi petrificado. Se não fosse pelo fim do tratamento pela mãe de Ash
(que sabia que seu filho não queria viver em um mundo que não poderia
explorar), Ash poderia continuar petrificado para sempre. Depois disso,
Ash precisava se recuperar dos danos causados pela terapia. Para reduzir
o perigo que a consciência de Ash sentia disso, seu subconsciente
começou a diminuir o efeito da eletricidade em seu mundo, o que explica
porque os ataques elétricos de Pikachu, antes destacados pela sua
potência pela Equipe Rocket, não tem mais nenhum efeito em Ash, além de
ser motivo de piadas.
Como podemos ver, Ash pode muito bem ter ficado aprisionado nesse
mundo para sempre. Mas como todo sonho, como tudo, existe um início e um
fim. Na sala do hospital, vemos Delia, entristecida, falando com um
doutor com uma expressão sinistra no rosto. Ele diz que o plano de saúde
acabou, e o garoto não teve mudança na atividade cerebral em sete anos.
Diz também que o choque do desligamento das máquinas tem uma pequena
chance de fazê-lo acordar. Ela concorda, em lágrimas.
De volta ao mundo de Ash, ele finalmente derrotou a Elite dos Quatro,
e um por um, as pessoas ao redor dele começaram a desaparecer.
Eventualmente, tudo está preto. Pikachu corre até ele, brilhando cada
vez mais na escuridão. Finalmente, ele alcança Ash e os dois se abraçam
uma ultima vez.
De volta a sala do hospital, seus sinais vitais diminuindo, Ash murmura suas ultimas palavras.
Eu… quero ser… o melhor…
Ele vai morrer, sem nunca realizar o seu sonho, exceto o fracasso em
seus sonhos. Quando ele voltou a realidade, ele percebeu toda a mentira
que aquilo era, percebeu que era tudo imaginação. Sabendo que seus
esforços, ambições e amigos eram nada, ele desistiu.
Enquanto ele fala sua ultima frase, ele abre um pouco seus olhos e vê
a silhueta de sua mãe, seu rosto coberto pelas suas mãos que limpam as
lágrimas. Eles olham um nos olhos do outro, e uma ultima descoberta lhe
vem a tona antes de ele perder toda sua força.
Ele vê que sua mãe sempre teve a esperança de que ele iria
recuperar-se todo esse tempo. Ele a vê e percebe que a esperança dela
foi quebrada ao perceber que ele viveu mais que seu único filho. Ele
morre sabendo que ele é amado, mas isso significa que a pessoa mais
próximo e mais real para ele está completamente arrasada.
Bons Pesadelos
By : Lary
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