Alien vs. Predator é um filme de ficção científica lançado em 2004 produto nos Estados Unidos, Itália, Alemanha e Canadá, dirigido por Paul W. S. Anderson e com roteiro de Paul W. S. Anderson, Dan O'Bannon, Ronald Shusett e Shane Salerno. O filme foi lançado em 13 de agosto de 2004 na América do Norte e recebeu principalmente críticas negativas da mídia especializada. Alguns críticos elogiaram os efeitos especiais e a cenografia, enquanto outros criticaram o filme pelos seus personagens artificiais e diálogos pobres.
Todavia, Alien vs. Predador foi um sucesso comercial, conseguindo arrecadar 172 milhões de dólares tendo gasto 60 milhões de dólares em sua produção. O sucesso do filme conduziu para uma sequência em 2007 intitulada Aliens vs. Predator: Requiem.
A frase promocional original do filme deveria ter sido "sua guerra, nosso mundo", mas antes da divulgação do filme os produtores resolveram alterá-la para "não importa quem vença... nós perderemos". A frase promocional original, posteriormente, foi utilizada no filme Transformers.
Sinopse
O milionário Charles Bishop Weyland (Lance Henriksen) descobre uma pirâmide na Antártica à 700 m da superfície. Ele chama uma equipe de segurança, técnicos e cientistas para explorar a pirâmide. Quando chegam lá, descobrem um túnel através do gelo que vai na direção exata da pirâmide, e que ela foi feita pelos predadores, sendo este túnel aberto através de um raio vindo da sua nave em órbita da Terra. Então, os três predadores partem para a Terra, aterrizam e matam vários humanos (seguranças) que ficaram do lado de fora do caminho da pirâmide.Enquanto isso, já lá dentro, os humanos vão descobrindo alguns segredos como: que a pirâmide foi construída há muitos milênios por povos que habitavam a Antártica numa época que ela era tropical e habitável, e esses faziam sacrifícios aos "deuses" (os predadores) que usavam as vítimas para serem infectadas e gerarem "serpentes" (os aliens) para servirem como caça competitiva; e que a pirâmide muda de forma internamente em suas câmaras de 10 em 10 minutos, como um labirinto até chegar na câmara de sacrifício. Uns humanos ficam e outros vão, até que acham as armas dos predadores numa urna secreta, e estes já dentro da pirâmide aparecem para atacar. Então a pirâmide muda de forma dando oportunidade de escapar a um grupo de pessoas para um outro caminho, e os outros foram aprisionados. Enquanto isso, a serpente mãe (alien-mãe ou rainha) é despertada de sua longa hibernação e começa a colocar ovos que vão até a câmara de sacrifício para eclodir os ovos e as larvas (feito aranhas) incubarem embriões nos corpos das vítimas até eles eclodirem, matando os que ficaram lá presos. E a partir daí começa a infestação dos aliens pela pirâmide.
Até que os sobreviventes Alexa Woods (Sanaa Lathan) e Sebastian de Rosa (Raoul Bova), esperam pela nova formação da pirâmide até que descobrem que devem devolver a arma do predador para ele matar as serpentes (aliens). Mas ao tentar fugir de uma serpente, eles devem pular em um grande buraco, Sebastian tenta salvar Alexa, consegue mas é pego pela serpente e capturado como refém para infectar. Nesse momento um dos predadores é atacado por uma larva após matar alguns aliens adultos e fica por um tempo desacordado. O outro predador foi atacado e morto pelas serpentes. Ao retornar para as ações de combate aos aliens, se depara com Alexa sendo cercada por eles e os mata com sede de vingança, quando ele percebe que ela carrega consigo a sua arma principal de combate. Ela se alia ao predador que resta, e ainda uma serpente (alien) os ataca, mas o predador a mata e faz arma com a cauda e um escudo com o crânio do alien (que é à prova dos danos provocados pelo ácido do sangue deles) e coloca um símbolo de guerreiro no rosto de Alexa, que tem que matar Sebastian, pois ele está com um embrião da serpente no seu corpo.
Eles chegam a um ninho que está prestes a eclodir várias larvas, colocam uma bomba e saem da pirâmide, com a missão de evitar que a serpente (a rainha) chegue até a superfície, mas ela consegue sair e os dois tem que matá-la. Eles conseguem enrolando ela nas próprias correntes que a aprisionava na pirâmide num reservatório de aço suspenso e a empurrando num lago congelado, mas o predador é atingido antes desse evento e morre logo após. Então chega a nave mãe dos predadores para resgatar o corpo e reconhecem o símbolo de guerreiro no rosto de Alexa, que recebe uma lança e a sobrevivência como gratidão. A nave parte, mas no interior dela sai um embrião do corpo do predador morto, que foi infectado pela larva no interior da pirâmide. Subentende-se que terá uma nova sequência da trama
Bilheteria Alien vs. Predator foi lançado na América do Norte na data de 13 de agosto de 2004 em 3395 cinemas. O filme arrecadou 38,2 milhões de dólares no seu final de semana de estreia, conseguindo uma média de 11.389 dólares por cinema, sendo o número um em bilheteria. Ficou 16 semanas em cartaz nos cinemas e arrecadou 80.281.096 dólares na América do Norte.Internacionalmente, arrecadou 92.262.423 de dólares, sendo 9 milhões no Reino Unido, 16 milhões no Japão e 8 milhões na Alemanha. Totalizando um faturamento de 172.543.519 de dólares, a maior arrecadação, até então, de um filme das franquias "Alien e Predador", apesar de, apenas considerando a bilheteria americana, "Alien" ter arrecadado mais. Em 2004, Alien vs. Predator foi o trigésimo-terceiro filme com maior arrecadação do ano.
Críticas
Os críticos não foram autorizados a ver o filme com antecedência, mas uma vez que eles o fizeram a resposta, em geral, foi negativa. As principais críticas ao filme foram em relação aos diálogos considerados pobres e superficiais, aos personagens considerados artificiais e edição acelerada durante as sequências de luta. A iluminação também foi criticada, bem como, a edição do filme para ganhar classificação PG-13, que censura o filme para menores de 13 anos. Todavia, os efeitos especiais e a cenografia receberam vários elogios.Críticos como Rick Kisonak da revista eletrônica Film Threat, Ian Grey do semanal Orlando Weekly e Staci Layne Wilson do site Horror.com elogiaram o filme dizendo que era um filme descontraído e divertido, entretanto, a maioria dos críticos fez uma análise negativa do filme.
Michael Wilmington do jornal Chicago Tribune comentou que Alien vs. Predator, "estava cheio de clichês de filmes de monstros que faz o espectador rezar para que o resto do elenco morra o mais rápido possível, tirando-os (e o espectador também) daquela tormenta". Mathews do jornal New York Daily News comentou que Paul W. S. Anderson provavelmente criou o pior filme de ficção científica desde Battlefield Earth. Gary Dowell do Dallas Morning News alegou que o filme era um clara tentativa de reerguer duas franquias decadentes e Ed Halter do The Village Voice comentou que o filme abria portas para a produção de novas sequências, provavelmente, bem piores que o original.
Em websites americanos, especializados em críticas, o desempenho do filme também não foi considerado bom, no site Rotten Tomatoes Alien Vs. Predator teve 22% de aprovação baseado em 137 críticas e, no site Metacritic, foi cotado em 29 pontos dentro de uma escala de 0 a 100, para essa cotação foram consideradas 21 notas dadas por críticos de importantes mídias americanas, como os jornais The New York Times e Los Angeles Times. Em setembro de 2009 no site brasileiro E-Pipoca o filme estava cotado com 5.2 pontos em uma escala de 0 a 10.
Prêmios e Indicações
O filme recebeu uma indicação ao Framboesa de Ouro em 2005 na categoria de "Pior Remake ou Sequência".Harald Kloser ganhou o BMI Film Music Award em 2005 pela trilha sonora de Alien vs. Predator, na mesma ocasião ganhou outro prêmio pela trilha sonora de O Dia Depois de Amanhã.
Bons Pesadelos
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